|
|
|
||
|
|
|
Guido Bogetti nasceu em 1940, em Hernando, um pequeno vilarejo de imigrantes Italianos, no interior da prov�ncia de C�rdoba, na Argentina. � sobrinho de reconhecido e falecido pintor Molina Rosa. Descobriu sua voca��o pelas artes pl�stica durante o per�odo que cursava Psicologia e cinematografia. Suas obras tomaram notoriedade por volta de 1979, quando os mais importantes museus e galerias de arte revelaram o trabalho do pintor. Entre 1979 e 1988 participou de diversas exposi��es coletivas e indiduais e em numerosos sal�es de pintura, especialmente de organiza��o oficial. Atualmente, suas obras se encontram em diversas pinacotecas particulares e oficiais. A exposi��o �Joaquim� se remete aos anos sessenta, depois que o artista sai da faculdade e come�a a expor seu trabalho. O momento s�cio-politico, da Argentina estimula,no subconsciente de Guido Bogetti, o nascimento deste personagem que, atrav�s dos anos ganha forma, cores e texturas pr�prias, transformando-se numa representa��o do trabalhador, o imigrante italiano agricultor e a luta contra o regime militar. Hoje, depois da sua vinda para o Brasil, �O Joaquim� representa os pescadores, os agricultores, trabalhadores artesanais e todas as manifesta��es de vidas simples que ainda conservam tradi��es e costumes. Na exposi��o, o artista Guido Bogetti trabalha o acr�lico e o �leo sobre tela, sendo que grande parte da exposi��o foi feita em �leo, t�cnica que muitos artistas j� abandonaram. Textos de criticas: �Notamos que desenvolve com efic�cia a cor, destacando-se a composi��o com cinzas, os que valora com muita e especial sensibilidade. O cubismo lhe serviu para adquirir solidez construtiva de primeira ordem. Na maior liberdade e inspira��o no resgate do motivo e de uma luz que atua como fator especialmente ativo, tudo dentro de um universo t�o firme como vibrante, tonalizado com a do�ura das suas cores assustad�ssimas y sabiamente matizadas.... � Ernesto ramalho (critico de arte-Jornal La Prensa). O desejo de pintar aparece como um fantasma quando se rende � necessidade da cor. Sempre a arte exige tormentos e angustias; no fundo a pintura � um continuo destruir, � a luta do pintor entre a id�ia e o jeito ou maneira de expressa-la. Raul Soldi dizia: �Acho que sempre come�amos pintar pela primeira vez, descobrindo uma cor, um tom...� realmente subjugante, como um grande amor correspondido� Bogetti, nas suas pinturas conquista a b�squeda da linha e da cor, a s�ntese parece ser o seu objetivo. Os custos esquem�ticos de seus temas denotam um sentido e um �mbito indicado por formas s�lidas. Sua paleta abundante em tonalidades c�lidas denotam uma clara preocupa��o pela fartura e o tratamento da tela, concreta suas imagens com sincera inten��o, tingida de singular sensibilidade.... � Martiniano Scieppaquercia (professor de artes, artista pl�stico e cr�tico de artes) 1986. A mostra �Joaquim� realizada na Galeria Municipal de Arte da Funda��o Cultural de Balne�rio Cambori� foi um sucesso, na abertura tivemos um n�mero consider�vel de pessoas, amigos do artista e da fam�lia, muitos argentinos (origem do artista), artistas locais e p�blico em geral. A mostra realizada em setembro de 2007 foi visitada por 260 pessoas, incluindo alunos da rede municipal de ensino de Balne�rio Cambori�. Na obra de Guido Bogetti a expressividade � o que nos atrai. Na exposi��o �Joaquim� as formas das faces, a propor��o das m�os e a combina��o das cores nos transmitem a sensa��o de seriedade e profundeza. Os rostos humanos s�o marcados pela profus�o de formas como se fossem muitos em um, refletem muita dor, muito trabalho, muito sol. Sol como a�oite e n�o como deleite. As m�ltiplas faces nos espiam e pedem uma explica��o, uma resposta, uma contribui��o que alivie o peso do �ser�. A obra de Guido � para ser sentida, quase t�til. Olinda Schauffert � Presidente da Funda��o Cultural de Balne�rio Cambori�- (Pinche las obras para obtener una mejor imagen) |
|
|
|
|
||
|
|
|
||
|
|
|
||
|
|
|
||
